A Terapia Sacro-Craniana foi desenvolvida pelo médico e osteopata americano Dr. John Upledger, após um estudo científico intensivo entre 1975 e 1983, enquanto professor de biomecânica e investigador clínico na Universidade Estatal de Michigan, nos Estados Unidos da America.

O Sistema Sacro-Craniano consiste num sistema hidráulico semi-fechado, constituído pelo líquido cefalo-raquidiano, contido dentro de uma membrana sólida (dura-máter), que envolve e protege o cérebro e a medula espinhal. O líquido cefalo-raquidiano possui várias funções, sendo a mais importante associada ao metabolismo das células do Sistema Nervoso Central, criando o ambiente fisológico indispensável ao seu bom funcionamento. Este sistema mantém uma relação entre o sacro e o cranio através do tubo dural e está exposto a tensões anormais que podem causar alterações em várias partes do corpo.

A Terapia Sacro-Craniana é utilizada para avaliar e corrigir as alterações do funcionamento do sistema sacro-craniano. O seu objectivo é libertar as restrições existentes ao longo do corpo, que alteram a circulação do líquido cefalo-raquidiano e interferem na interligação entre o sistema nervoso e as restantes estruturas do corpo, originando disfunções e patologias.

A Terapia Sacro-Craniana é uma terapia que usa técnicas manuais extremamente leves e suaves, que não interferem com o sistema fisiológico natural do corpo humano, mas que têm uma influência muito profunda no paciente, proporcionando o seu bem estar físico, psicológico e emocional.

É indicada em qualquer faixa etária, praticamente não possuindo contra-indicações.

A Terapia Sacro Craniana é cada vez mais usada como terapia preventiva, e é benéfica numa grande variedade de disfunções físicas, estruturais e emocionais